Sem políticos e sem sindicatos (graças a Deus!). Sem os “caras-pintadas”. Sem a igreja. Sem a mídia. Sem a OAB. Sem a Rede Globo e sem os próprios contabilistas! Ainda sem dinheiro. Sem discursos e sem ficar apontando erros no vazio, em uma espécie de “exército de Brancaleone”, nós saímos às ruas para reivindicar o fim da burocracia e da excessiva carga de impostos e de serviços. Ou seja: aquilo que está na boca – apenas na boca da maioria dos brasileiros.Louve-se o Diário Popular que foi um dos únicos órgãos da imprensa que nos deu cobertura então. Infelizmente, esse é o retrato do nosso Brasil de ontem e pior, ainda de hoje. Um país que a cada dia que passa perde um pouco mais do seu amor próprio. Do seu brio. Da sua cidadania. Da sua dignidade. Da sua identidade e o pior: da sua esperança e perde estupidamente a própria vida dos seus cidadãos... Isto, esperando, deitado em berço esplêndido, o dia de ver realizado o decantado sonho de ser o país do futuro!...

