quinta-feira, 25 de agosto de 2011

LIVROS E AÇÕES

Histórico:

Abatido pela primeira e grande decepção amorosa e influenciado pela morte prematura do ator cinematográfico James Dean, escrevi o romance “Um passe para a eternidade”, com o pseudônimo de Kit Persons. A composição do livro se deu sob a atmosfera americanizada do Rock and roll, do Twist e do filme Juventude transviada (“Rebel without a cause”) que foram a sensação dos anos 50. O personagem principal do romance, Jerdean Britt, era (e ainda é) uma mistura da vida atribulada do James Dean com a da minha situação do momento. Na verdade, escrever o livro foi uma válvula de escape para enfrentar os desencontros provocados pelos caprichos do Destino, sujeitos a qualquer pessoa no decorrer dessa nossa caminhada existencial...

Pelo sim ou pelo não, a realidade da publicação do livro deixa a prova cabal de um episódio que ficou “em algum lugar do passado”...

Sinopse:

O livro conta a história de dois jovens: ele introvertido, frustrado e desorientado e ela espírito emancipado e voluntarioso. Os acontecimentos desenrolam-se em uma pequena cidade do interior, cheia de atrativos turísticos e uma pista de corridas, quando um industrial progressista, que é também pai da moça, chega acompanhado da família para aí fixar residência. O suspense é o clima desta história de amor juvenil, que se entremeia de intrigas e desencontros de uma juventude ávida de emoções.


HÁ QUARENTA E NOVE ANOS ATRÁS

No dia 12 de agosto de 1962, lancei no autódromo de Interlagos, o meu primeiro livro:

“Um passe para a eternidade”, promovendo uma corrida de motocicletas. Para tanto, preparei um evento “marcante” enviando convites para a Alemanha, Estados Unidos, França e Itália. O Piratininga Moto Clube, organizador da prova, convidou a Imprensa de São Paulo, meu amigo, Eli dos Santos, levou como “paraninfo”, um candidato a cargo eletivo da época e o meu irmão Octaviano Augusto Andreoli se aliou à empreitada com a sua recém criada empresa “Cidadela, Publicidade e Administração”.

O que era, na minha mente, para ser algo inusitado em lançamentos de livros, tornou-se uma nova frustração que marcou duplamente a minha vida de jovem sonhador.

No final do dia, uma mudança brusca de temperatura, com forte ventania, acabou prejudicando a festa. Com isso, não houve a repercussão esperada. Afastado na bilheteria do autódromo, só tomei conhecimento do acontecido depois. Lembro-me apenas que esteve presente “A Gazeta Esportiva”, órgão que dava grande cobertura aos eventos esportivos e, informação até hoje não confirmada, que o vencedor da prova foi o Emerson ou o Wilsinho Fittipaldi???

O fato é que por falta de visão de marketing e por contrariedades pessoais, neguei-me a dar os livros pedidos pelos diretores do Piratininga Moto Clube. Não por questões financeiras, uma vez que doei praticamente toda a edição de 2.000 livros para uma campanha da antiga Televisão Paulista, canal 9, livrando-os de uma fogueira desarrazoada. Sobraram-me dessa aventura, as lembranças e exatos três exemplares...



domingo, 14 de agosto de 2011

PASSEATAS e passeatas

Uma pergunta embaraçosa:

- Por que determinadas passeatas conseguem mobilizar milhares de manifestantes e outras mal reúnem meia dúzia de gatos pingados ou nem saem do papel?

Todo brasileiro consciente que estuda, que trabalha, que sofre com a burocracia e paga a excessiva carga tributária sabe...

- O que falta então para ele, cidadão brasileiro consciente, romper as amarras viciosas do Poder?

Coragem!!!


DESVAIRADO SONHO

Na Revolução Constitucionalista de 1932, além dos grandes heróis da história e dos heróis anônimos que lutaram por ela e deram a própria vida, nós tivemos um herói singular chamado César (Rocha Brito) Ladeira. Segundo arquivos e relatos de quem viveu a época, foi quem manteve acesa a chama revolucionária dos Paulistas, através do seu inflamado apelo radiofônico. Hoje, diante desse quadro de corrupção escancarada, de assaltos rotineiros aos cofres públicos, da inversão assustadora de valores, da violência explodindo por todos os lados, da impunidade reinante e assim por diante... nós carecemos de alguém do perfil dele para mobilizar os cidadãos de Bem em torno das profundas mudanças exigidas pela Nação.

Eu fico aqui, em um sonho desvairado, imaginando esse alguém reunindo sob a sua batuta, de um lado cidadãos ilustres que usam do seu meio de comunicação para condenar o que de errado existe no país; entre eles:

Arnaldo Jabor

Augusto Nunes

Boris Casoy

Danuza Leão

Diogo Mainardi

Dora Kramer

Gilberto Dimenstein

João Ubaldo Ribeiro

José Nêumanne Pinto

Lia Luft

Luciano Pires

Luiz Felipe Pondé

Nelson Motta

Reinaldo Azevedo

E, do outro lado, cidadãos comuns que já saíram às ruas manifestando a sua indignação. Tais como:

●Ana Boucinhas, Ana Prudente, Catherine Henry, Gabriela Paulino (Bibi), Samuel Shael e outros manifestantes = Passeata na Paulista.

●Ana Paula Zatz Correia, Ingo Schimdt = Ato do dia 9 de Julho no Obelisco do Ibirapuera.

●Carolina Araújo, Fernando Jacinto = Passeata tudo em pratos limpos, na Paulista/Obelisco Ibirapuera.

●Fiona Ramsay e amigas = Passeata da Vergonha, no Ibirapuera.

●Itanira Heineberg, Renata Marília da Luz Ribeiro = Ato de protesto no Monumento às Bandeiras, no Ibirapuera.

●Pessoal do Centro XI de Agosto, da Faculdade de Direito, do Mackenzie, da USP, Alcyr Neto, Renato Felisoni Júnior, Sérgio Freitas, = Manifestação “Fora Sarney”, na Paulista/Praça João Mendes.

●Professor Marcos Peixoto, Augusto Pessin = Passeata Ecológica, no Mackenzie/Praça Buenos Aires.

●Titina = Manifestação pioneira “Fora-Lula”, no Monumento às Bandeiras, no Ibirapuera.

E demais ilustres anônimos que, de um modo ou de outro, organizaram algum ato público relevante do qual participei e que me escapa da memória no momento...

O sonho está exposto, só falta agora encontrar quem se habilita torná-lo realidade. O cenário está propício...

terça-feira, 2 de agosto de 2011

LIVROS E AÇÕES

Histórico:

No ano de 2001, graças à edição de 500 exemplares doada pelo meu amigo Sérgio Britaldo Almada Filho, dono da Sbaf Artes Gráficas Ltda., lancei o meu quinto e último livro “ Moranguinho vermelho e Moranguinho verde”. As ilustrações foram feitas pelo também amigo Lúcio Mauro Dedubiani. A arte final e a diagramação ficaram a cargo do Fábio Romão Castilho Miranda. Já a segunda edição de 5.000 exemplares foi feita com recursos próprios, dos quais já foram distribuídos cerca de 2.000 exemplares ao longo dos anos.


Sinopse:

A obra é uma fantasia infantil para ajudar a criança entender a importância da Natureza, da prática do Bem, do dom da Paciência, da devoção da Solidariedade e, sobretudo, da necessidade de lutar pela realização de um sonho de maneira honesta e determinada.


PROJETANDO O FUTURO

As crianças são o futuro do Brasil. Em cima dessa linha de pensamento e com o livro dos “Moranguinhos” em mãos, estive fazendo um trabalho de conscientização em Escolas do Ensino Fundamental da periferia de São Paulo. Um trabalho voluntário que gostaria de retomá-lo agora. A estratégia que sempre utilizei foi de “representar” a historinha usando transparências do livro e um retroprojetor, sendo que em cada apresentação sorteava três livrinhos.

Iniciei essa ação no dia 23.05.2002 na EMEF Prof. Mário Schönberg (onde retornei em 2005 e gravei um vídeo com os meus amigos da Argon Eventos, Marilene e Rodrigo Pedrotti). Isto, graças à intermediação da minha amiga historiadora Creuza Berg, junto à coordenadora pedagógica Maria José Marques e professoras. A seguir, por indicação desse pessoal amigo, estendi o meu trabalho para outras escolas. Inclusive estive em Atibaia e Salto, no interior de São Paulo. Só parei essa minha ação por absoluta falta de tempo. Ironia do destino: hoje com o tempo livre, faltam-me recursos ou chance para prosseguir com essa atividade, a meu ver, importante para mexer com a mentalidade do brasileiro, começando pelas crianças. A minha última apresentação, como prova cópia de carta abaixo, aconteceu no Centro Educacional SESI nº. 211, no alto do Ipiranga.