domingo, 25 de dezembro de 2011

E A TRADIÇÃO CONTINUA!

Na década de 50 do século passado, na Rua Tuiuti, ao lado do Parque do Piqueri, no Tatuapé, meu pai, Savério Andreoli, fazia um grande presépio, visitado pelas pessoas de toda a redondeza e além. Pensando em não deixar morrer essa tradição, desde o ano de 1980, recomecei a fazê-lo.


De lá para cá, ano após ano, eu monto a sua estrutura em madeira, tendo o cuidado de modificá-lo a cada ano, para evitar que ele caia no lugar comum. É um trabalho demorado e de paciência que, depois de terminado, me deixa muito feliz.

Neste ano, por obra do acaso, tive a grata satisfação de ver a sua imagem postada no YouTube, graças à filmagem feita pelo meu amigo Pedro Lemes Filho, criador da “Vídeos Dalana”, uma filmadora responsável pelos vídeos editados da famosa e querida intérprete Lana Bittencourt.


A minha intenção ao realizar o trabalho sempre foi, e continua sendo, a de manter vivo nas pessoas, e principalmente nas crianças, o espírito natalino. Pena que aos poucos essa tradição vem morrendo, uma vez que o Natal a cada ano que passa, vem ganhando fortes indícios de ser mais uma data comercial e de comilança. Todavia, como uma ovelha desgarrada da realidade desse mundo, eu continuo expandido com ele um pouquinho de religiosidade e de paz...

São Paulo, 25 de dezembro de 2011.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

NASCIMENTO DE UMA NOVA RAÇA?

Ao começar a escrever o livro “Patriotuns- protótipo de uma nova raça”, nos anos noventa, eu idealizei criar um personagem capaz de ser o exemplo de caráter para a juventude da época. Diga-se de passagem, uma juventude que, em termos de contestação, não chegaria aos pés dessa de hoje...


Diante dos tristes episódios vividos pela nossa prestigiada Universidade de São Paulo-USP, fonte de tantas ilustres personalidades e orgulhosos anônimos, entre eles a minha esposa Regina (Licenciatura em História) e minha filha Natalie (Bacharelado em Ciências Biológicas), eu não sei se rio ou se choro. Se rio da minha estúpida ingenuidade, ou se choro ao ver o nosso maltratado país, afundar cada vez mais na miséria espiritual. E o pior: começando a degradação moral já na mais tenra idade.


Trazendo o objetivo do personagem-símbolo: Patriotuns, para o cenário atual, será que dentre os milhões de jovens formadores da Nação Brasileira, não surgiriam “seres decentes, que amem os seus semelhantes e que, sobretudo, raciocinem por si sós para não serem enganados por hipócritas, sofistas ou falsos profetas”?


Pergunto eu:

- Onde estão esses jovens aplicados, batalhadores e determinados a erguerem uma nação culta, decente, justa e independente, sonhada por todos? Na fumée (fumaça)???