quinta-feira, 30 de agosto de 2012

De volta ao passado



DE VOLTA AO PASSADO!
Nestes últimos dias de agosto, a lembrança da morte do Elvis Presley, nas circunstâncias em que ela ocorreu, me levou de volta ao meu tempo de juventude. Com isso, lembrei-me do impacto causado nos jovens, também pela morte do astro de cinema James Dean! Seus três filmes: Vidas Amargas (East of Eden), Juventude Transviada (Rebel without a cause) e Assim Caminha a Humanidade (Giant), causaram furor na geração dos anos cinqüenta e sessenta!
Em mim, a influência foi devastadora! Além de imitá-lo, de sonhar em ser um astro de cinema, escrevi o livro “Um passe para a eternidade”, misturando a personalidade introvertida dele às minhas frustrações sentimentais daquela época!

No decorrer do tempo, fui explorando minha inspiração, criando algumas poesias musicadas que marcaram profundamente a minha fase romântica.
   ANOS PASSADOS

Aos quarenta e sete anos de idade,
Os sonhos cansados,
Eu sinto saudades de um tempo
Em que não fui feliz.
Na minha idade, felicidade
Não tem mais razão de ser!
O grande amor que me escapuliu
E resistiu ao tempo,
Ao vento e às tempestades,
Hoje me abraça, me cansa e me caça
Na solidão das coisas que eu fiz...
A vida mudou e nada mais resta,
Apenas a fresta de uma janela
De sonhos e dor.
No meu olhar tristonho e vencido
Carrego de herança lembranças
Que o tempo guardou...

06/85

Isto, até surgir na minha mente a ideia insana de batalhar mudanças para a nação brasileira! Hoje, essa volta ao passado me colocou diante do dilema das duas fases da minha vida: a antiga romântica e a recente de um “Revolucionário de Ação”! As duas fases que, coincidentemente até agora, só me causaram grandes desilusões! Assim sendo, decidi ressuscitar a “fase romântica”, começando com a reedição do livro “Um passe para a eternidade”, que escrevi com o pseudônimo de Kit Persons. Ao mesmo tempo, vou continuar a minha insólita caminhada em busca desse eterno e decantado “País do futuro”, que só existe na mente fantasiosa dos ufanistas e dos nossos políticos!




quarta-feira, 15 de agosto de 2012

O REVOLUCIONÁRIO DE AÇÃO!!!
 (UMA NOVELA EM 7 CAPÍTULOS)
- Sétimo capítulo - 

No sétimo e último capítulo da novela “O Revolucionário de Ação!”, como não poderia deixar de ser, vou colocar na pauta um “Projeto de Iniciativa Popular” que pede muita ação!
Petição do Voto do Avesso:
Clique aqui para ler mais a respeito e assine:
petition/O_Voto_do_Avesso Campanhas como esta sempre começam pequenas, mas elas crescem quando pessoas como nós se envolvem -- por favor, reserve um segundo agora mesmo para nos ajudar assinando e passando esta petição adiante. 
Na verdade, não é fácil mobilizar a população brasileira. Uma população descrente de tudo e de todos. Razão pela qual, toda e qualquer iniciativa é vista como algo sem sentido e sem condições de vingar! Tanto é verdade que, se eu fosse levar ao pé da letra o desafio de implantar o “Voto do Avesso” na cabeça do eleitor brasileiro, dos nossos políticos e, sobretudo dos nossos legisladores, eu nem deveria ter começado a divulgar a ideia.

Já nos primeiros e tímidos passos, as dificuldades foram (e são) tantas que, insistir, para muitos, é uma questão de insanidade mental.
Feliz  ou infelizmente, eu tenho a me guiar algumas fontes poderosas de inspiração, tais como:
Uma andorinha só não faz verão;
Água mole em pedra dura, tanto bate até que   fura;
A Rocha Partida
E, de quebra, a letra inteira de uma antiga canção do Roberto Carlos, intitulada “A guerra dos meninos!”, cujo sonho ficou apenas na partitura da música! O meu sonho, acredito eu, depende também de um anjo de luz que há de um dia bater na minha porta...




domingo, 12 de agosto de 2012

Meio século de esperanças!

MEIO SÉCULO DE ESPERANÇAS!
 Quando paramos por um instante na beira da estrada da nossa vida e deitamos um olhar saudoso no passado, verificamos quanta história deixamos para trás...
Hoje, neste dia 12 de agosto de 2012, eu, particularmente, comemoro dois fatos importantes: o Dia dos Pais e cinquenta anos do lançamento, na pista de Interlagos, do livro “Um passe para a eternidade”, em 12 de agosto de 1962.
Lembro-me que na época, contratei o “Piratininga Moto Clube” para promover uma corrida de motocicletas, objetivando “materializar” um dos capítulos do romance.
Na ação, envolvi também a “Cidadela Publicidade Administração”, empresa de um irmão meu.
Para realizar o evento, contei com o apoio fundamental do meu amigo Eli dos Santos que, ao lado dos diretores do Piratininga Moto Clube, levou a cabo a cerimônia. Envolto no pseudônimo de Kit Persons, eu permaneci na bilheteria do Autódromo, vendendo os ingressos.
Com isso, não acompanhei o desenrolar dos acontecimentos, coberto pelo jornal “A Gazeta Esportiva”. Daquela data, conservo na lembrança apenas que o lançamento do livro ficou prejudicado por uma brusca mudança de tempo. Desapontado com o resultado de todo o trabalho despendido com o livro e com os problemas referentes à  organização do acontecimento, desentendi-me com os responsáveis e até hoje não sei ao certo os detalhes da prova: como foi, quem ganhou, enfim?
Diante das dificuldades encontradas na venda dos livros e em um gesto de momentânea impulsividade, no decorrer do tempo, doei o restante dos 2.000 exemplares impressos para uma campanha do Canal 9 (TV Excelsior da época)! O que aconteceu depois de tudo isso? Também gostaria de saber...  
Atualmente, ainda que sem os recursos de então, não descarto a possibilidade de imprimir uma nova edição do livro...




quarta-feira, 8 de agosto de 2012

O Revolucionário de Ação - Sexto capítulo

O REVOLUCIONÁRIO DE AÇÃO!!!
 (UMA NOVELA EM 7 CAPÍTULOS)
- Sexto capítulo - 

Em maio de 2002, com o livro “Moranguinho vermelho e Moranguinho verde”, comecei a colocar em prática um Projeto para influenciar na mudança de mentalidade do brasileiro, a partir das crianças! Graças à intermediação da minha amiga, escritora Creuza Berg e o aval da coordenadora Maria José Marques Santos da E.M.E.I. Mário Schonberg, realizei ali palestras para várias classes do ensino fundamental. No embalo, estive em outras escolas da periferia de São Paulo e também dos municípios de Salto de Itu e Atibaia.


A minha ação se constituía em representar o conteúdo do livrinho, através de xerox em transparências, reproduzidas em retroprojetor cedido pela escola. Depois de encerrada a apresentação, eu interagia com as crianças fazendo perguntas sobre a história e, para animar o ambiente, sorteava alguns livros entre os alunos. Infelizmente, suspendi esse trabalho voluntário por absoluta falta de tempo, uma vez que não conseguia conciliar trabalho/idealismo. Retomei a iniciativa em maio de 2010, no Centro Educacional do SESI do Ipiranga, quando fiquei sem emprego.  
Por ironia do Destino, não houve continuidade no trabalho. Isto porque, antes eu tinha meios de levar avante o ideal e faltava-me tempo. Hoje eu tenho tempo e não disponho de recursos e nem de condições de chegar às escolas sozinho. Sem contar que não recebi novos convites. Todavia, não desisti do sonho. Um sonho que, a meu ver, seria o primeiro passo para conseguirmos as grandes transformações necessárias para construirmos uma nação culta, decente, justa e independente para as próximas gerações...


quarta-feira, 1 de agosto de 2012

O Revolucionário de Ação - Quinto capítulo

O REVOLUCIONÁRIO DE AÇÃO!!!
 (UMA NOVELA EM 7 CAPÍTULOS)
- Quinto capítulo - 

Nos idos anos 80, ainda na vigência do regime militar, no livro Tratado elementar de política elaborado por um leigo, eu escrevi:
Nunca pensei que essa minha ironia mordaz iria atravessar os anos sem que o blá, blá, blá de outrora, mudasse na sua essência. Apenas o tempo passou, os problemas se avolumaram, as formas de indignação, de reivindicação, de revolta se tornaram mais contundentes e cresceu o número de oradores que se espalharam pelas emissoras de televisão, de rádios, jornais, revistas e até nas redes sociais: esse meio moderno de comunicação. Porém, pergunto eu:
- Quais foram os avanços que podemos comemorar como conquistas reais para transformar o Brasil em uma nação culta, decente, justa e independente para as próximas gerações?
Dentro da minha linha de verdadeira cobrança de ação, em julho de 2000, baseado no quadro de violência de São Paulo, saí com a ideia do Guardião da  Cidade que, obviamente, ninguém levou a sério.

 
Mesmo assim, ainda hoje sonho encontrar pessoas com recursos e poder de mobilização para enfrentar os grandes problemas nacionais. É de se estranhar que entre tantas vozes ilustres e influentes, espalhadas pelos quatro cantos do país, não encontramos meia dúzia dispostas a empunhar a bandeira do engrandecimento moral, físico e intelectual do Brasil como um todo!!!