segunda-feira, 9 de junho de 2014

Trocando em miúdos - Sexta e Sétima parte


TROCANDO EM MIÚDOS!
- Sexta parte -
06 – A redução dos impostos.
- Sétima parte -
07 – A burocracia.
Finalizando o elenco de medidas que eu tenho tentado colocar em pauta para discussão, a redução dos impostos e a carga tributária são duas de extrema importância. Muito se tem falado que a nossa carga tributária é altíssima e que a burocracia é draconiana. Na verdade, elas são apenas dois itens do enorme conjunto de dificuldades estruturais que formam o nosso famigerado “Custo Brasil”. Os males nele existentes, vêm atormentando de longa data a vida do trabalhador e, por extensão da própria nação como um todo! A nosso ver, se o brasileiro em geral fosse um povo determinado e politizado, de há muito esses problemas já teriam sido resolvidos ou, na pior das hipóteses, minorados. Digo isso porque, já em março de 1994, trabalhando em um Escritório de Contabilidade, eu saí em passeata ao lado dos Contabilistas, no centro de São Paulo, reclamando dos rigores da Lei que impunha à categoria e clientes, mais aumentos de impostos e novos procedimentos burocráticos que acabaram se incorporando à tão estressante rotina de trabalho desses profissionais mal reconhecidos.

Dez anos depois, em 21 de abril de 2004, no Ipiranga, juntamente com Contadores indignados, realizamos a passeata: Brasil, o país do futuro que ficou documentada neste vídeo.

Na época, nós encontramos dificuldades junto do  governo da Marta Suplicy, via CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) que se negou a garantir a realização da mesma e a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente que proibiu a nossa entrada no Parque da Independência ao lado do Museu do Ipiranga. Além de – pasmem! – da falta de palavra de donos de Escritórios de Contabilidade e de pessoas interessadas que prometeram sair à rua conosco e simplesmente não compareceram no dia marcado! Característica, aliás, que faz parte da personalidade de grande parte do povo brasileiro. Só conseguimos realizar a dita passeata graças à intervenção salvadora da ROCAM (Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas) que nos acompanhou durante todo o trajeto!
Como venho dizendo sempre: nada mudará no país se nós não mudarmos a nossa mentalidade. Ou seja: se não buscarmos consolidar um objetivo comum; se não nos prepararmos para tanto, estudando, trabalhando e principalmente, nos unindo para realizarmos esse decantado sonho de grandeza de País do Futuro que atravessa o tempo permanecendo no sonho...


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